De acordo com a estatal do petróleo, a alteração é necessária por causa do aumento das cotações internacionais do produto, que acompanharam a alta do petróleo do tipo Brent, comercializado na Bolsa de Londres e que tem referência óleo extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio. Esse é o valor de referência do petróleo no mercado europeu.
O reajuste, no entanto, não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, comercializado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg, conhecido por P13 ou por gás de cozinha.
Aumento
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) calculou que, acompanhando as informações passadas pela Petrobras às distribuidoras, o aumento de preço será entre 5,1% a 5,5%, dependendo do polo de suprimento das refinarias.
Para o Sindigás, o sobrepreço do GLP destinado a embalagens acima de 13 kg, e a granel, adquiridas prioritariamente pelo segmento empresarial, "tem impactado de forma crucial os negócios que operam com uso intensivo de GLP".
O sindicato acrescenta, que considerando o reajuste de sábado (2), "o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional". Segundo o Sindigás, o percentual causa impactos nos consumidores. "Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos", diz a entidade.
(com Agência Brasil).