"Diferentemente da dengue, que é uma virose aguda e tem um curso acelerado, os sintomas da leishmaniose demoram mais para aparecer após a infecção. Esse período pode demorar entre 15 e 30 dias, mas, a partir dos primeiros sinais, é preciso que o diagnóstico seja imediato para evitar complicações. Apesar de haver tratamento para humanos, disponível no Sistema único de Saúde , o medicamento indicado é potente, gera complicações e exige acompanhamento durante longo período", diz Lopes na justificativa do projeto.
Diante dos riscos, o parlamentar sugere atuação preventiva também em atenção aos animais. "O animal não contamina diretamente os humanos, mas, se infectado, passa a ser um reservatório do protozoário ", diz o vereador, durante a reunião da comissão. Ele lembra ainda que os cães inefctados favorecem a perpetuação do ciclo da leishmaniose, uma vez que o mosquito-palha pode picar o animal e, em seguida, picar uma pessoa. O parlamentar destaca ainda que "não há, na rede pública, tratamento para o animal.
Relator do PL 404/17 na comissão, o vereador Flávio dos Santos (Pode) defende a proposta de vacinação gratuita, explicando que seria um instrumento para "combater as nefastas consequências dessa doença, tanto em humanos quanto em caninos", tendo em vista a "grande incidência de casos ocorridos em Minas Gerais, principalmente, na Grande Belo Horizonte".
(com Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH).