A médica acrescenta que a maioria dos casos não apresenta sintomas tão claros, mas podem ocorrer dor no pescoço e problemas para engolir e respirar, principalmente quando já estão maiores, com cerca de quatro centímetros. "Ajuda médica deve ser buscada, caso o paciente sinta alguma espécie de caroço no pescoço, pois esses casos precisam ser analisados e, talvez, seja necessária a realização de uma biópsia com uma agulha fina, procedimento sem grande complexidade, que se faz guiado por ultrassonografia da tireoide", comenta a endocrinologista.
Por se tratar de um órgão superficial, localziado no pescoço, naregião da garganta, é possível visualizar e tocar o nódulo por meio de exame físico. Ainda assim, é necessário que um médico peça exames que comprovem o diagnóstico e facilitem o tratamento.
Amália Querino explica que o tratamento do nódulo na tireoide depende de sua condição, especialmente se for ligado a um câncer. "Recomenda-se a cirurgia para retirar o nódulo quando a biópsia mostra evidência de câncer, ou nos casos em que os sintomas de falta de ar, engasgos, rouquidão e dificuldade para engolir se tornam intensos. No caso de não ser cancerígeno, muitas vezes, não é necessário nem tratamento, apenas um acompanhamento anual com ultrassonografia do pescoço", esclarece a especialista.
Não formas de prevenir o aparecimento de nódulos na tireoide, a não ser evitando a exposição desnecessária à radiação, como em exames de raio-X do tórax ou da arcada dentária.