O "novo" órgão, batizado de "interstício", corresponde a uma rede de canais microscópicos que são cheios de fluído e que abrangem todo o corpo humano – fica perto do tecido conectivo. "Esse órgão provavelmente nunca foi visto antes já que os métodos para processar e visualizar o tecido humano fazem com que os canais sejam drenados e as fibras de colágeno que geram a estrutura entrem em colapso", diz o artigo científico.
De acordo com os pesquisadores americanos, o novo órgão foi descoberto por acaso, quando estavam examinando o ducto biliar de um paciente com câncer. Ao realizar a análise, os cientistas prestaram atenção em algumas cavidades microscópicas nunca tinham sido vislumbradas anteriormente.
O estudo mostra que o "interstício" transporta até 20% dos fluidos do nosso corpo, além de "agir como um amortecedor" e proteger nossos órgãos internos. Ao mesmo tempo, ele poderia contribuir para uma disseminação mais rápida das células cancerígenas.
Para identificar a existência do novo órgão, os pesquisadores usaram a biópsia de congelamento combinada com histologia com agentes fluorescentes.
Os cientistas acredita que a descoberta "tem potencial" para se tornar uma "poderosa ferramenta de diagnóstico" de várias doenças, especialmente tumores.
(com Agência Sputnik).