Como explica o nutrólogo J. Bussade, existem três tipos de melasma: epidérmico, quando há depósito de melanina na camada mais superficial da pele; dérmico, caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos e é de difícil tratamento; e misto, quando há acúmulo de pigmento em ambas as regiões, sendo o tipo mais comum.
O especialista lembra que não há uma causa específica para o melasma, mas sim uma série de fatores como exposição ao Sol, ao calor, ao mormaço e ao frio; excesso do hormônio estrogênio, que pode ocorrer durante o período reprodutivo ou na menopausa, quando a mulher ficam quase sem progesterona; uso de pílula anticoncepcional; produtos cosméticos com xenoestrógenos, que irritam a pele; excesso de ácidos e cremes despigmentantes, que causam descamações frequentes, eritema e inflamação; pequenos traumas e agressões locais; doenças do fígado e da tireóide; predisposição genética; gravidez; intoxicação por metais tóxicos; e alimentação extremamente inflamatória e pobre em antioxidantes.
O diagnóstico do melasma pode ser realizado pela avaliação da história clínica do paciente, além de exame físico e verificação das características das lesões. "Outro exame que se usa com frequência é a lâmpada de Wood , que ajuda a determinar a profundidade do pigmento, se é epidérmico ou dérmico, sendo a pigmentação epidérmica marrom ou preta e a dérmica de cor azul", comenta o médico.
Tratamento
São diversas as formas de tratar essa doença de pele. Segundo o J. Bussade, o melasma tem cura, mas é preciso perseverança, paciência e disciplina.
Ele aconselha ainda a lavar bem o rosto, pela manhã, com água morna durante 10 minutos, ressaltando que todo cuidado é pouco com a pele manchada. "Você não deve agredi-la em hipótese alguma, pois isso pode irritar e inflamar a região afetada pelo melasma, aumentando ainda mais o problema", alerta o nutrólogo..