Antes de mais nada, é preciso identificar os dois tipos de cicatriz: a hipertrófica e a queloide, sendo esta segunda a mais difícil de ser tratada. As queloides, normalmente, são causadas após ferimentos graves ou cirurgias e têm mais tendência de acontecer em pessoas com tons de pele mais escuros e de descendência asiática.
Segundo a fisioterapeuta Michelle Cordeiro Sanz, para diminuir a visibilidade de cicatrizes na pele são necessários alguns cuidados. "Logo após o trauma, é indicado que se faça uma compressão no local, com cintas compressivas. Também é aconselhada uma alimentação anti-inflamatória, rica em alimentos que auxiliam na cicatrização, com bastante minerais", comenta a especialista.
Além disso, existe uma novidade no tratamento das cicatrizes: a argila verde. Este componente contém inúmeros minerais que auxiliam na cicatrização e na formação do colágeno – elemento que dá elasticidade para a pele. Ela pode ser usada como cataplasmas, ou seja, camadas grossas de argila ao redor da lesão.
A fisioterapeuta lembra que a argila verde somente pode ser usada após o fechamento completo da cicatriz e ainda destaca que o produto, de modo geral, tem propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, o que auxilia os pacientes diabéticos. "Além disso, a argila também ajuda muito no processo de desintoxicação do organismo", completa a especialista.
A argila verde, geralmente é vendida em forma de pó, e pode ser misturada à água mineral, água de coco e chás, dependendo do estímulo que se deseja dar para a pele. Se a intenção é um estímulo mais calmante, por exemplo, é recomendável misturar a argila a um chá de camomila.
Após a aplicação na pele, o produto deve ser tampado com uma toalha molhada, gaze ou plástico filme, pois não pode secar. "Quando ela seca, deixa de exercer suas propriedades. Quando ocluída, ela deve ser deixada por um tempo de, aproximadamente 30 minutos", explica Michelle Sanz..