O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de março apresentou variação de 0,08%, com alta de 0,09 ponto percentual acima da taxa apurada em fevereiro, quando o valor acusou variação negativa (deflação) de -0,01%.
Ainda assim, o IPC-C1 ficou abaixo do índice que mede a inflação junto às famílias de maior renda. Segundo a FGV, em março o indicador anotou variação de 0,17%. A taxa nos últimos 12 meses ficou em 2,76%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.
A alta da inflação para a população de baixa renda em março reflete a elevação de preços em cinco das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para vestuário, cuja inflação passou de uma inflação negativa de 0,72% em fevereiro para uma alta de 0,43% em março; habitação (0,07% para 0,23%); saúde e cuidados pessoais; (0,17% para 0,3%); e alimentação (-0,31% para -0,27%).
Variação nula
Já o grupo educação, leitura e recreação saiu de uma deflação de -0,18% em fevereiro para uma variação nula em março (0,00%).
Em contrapartida, os itens transportes (0,76% para 0,38%), comunicação (-0,10% para -0,25%) e despesas pessoais (0,13% para 0,03%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens gasolina (1,93% para -0,17%), tarifa de telefone residencial (0,08% para -0,51%) e alimentos para animais domésticos (0,31% para -0,30%).
(com Agência Brasil).