Revista Encontro

IRPF 2018

Confira os principais erros de preenchimento do Imposto de Renda que levam à malha fina

Especialista orienta os contribuintes que ainda não entregaram o IRPF 2018

Da redação com assessorias
Estamos a alguns dias do fim da entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda (DIRPF) 2018, ano base 2017.
Com isso, os contribuintes que ainda não preencheram o documento do Imposto de Renda precisam fazer o quanto antes, mas com cuidado. Afinal, o grande "temor' de quem é obrigado a declarar – recebeu mais de R$ 28.559,70 de rendimentos de pessoa jurídica no ano passado – é cair na chamada malha fina.

"O contribuinte realmente deve se preocupar em não cair na malha fina, pois ela se refere ao processo de verificação de inconsistências da declaração do IRPF. Caso o sistema da Receita Federal perceba alguma informação errada, separa a declaração para uma análise mais apurada. E, se houver erros, o contribuinte é convocado para fazer ajustes ou até mesmo passa a ser investigado, com futura cobrança de imposto atrasado e multas", explica Richard Domingos, diretor da Confirp Contabilidade.

A malha fina pode ser considerada uma espécie de "peneira" do sistema automatizado da Receita Federal. As declarações que estão com pendências, impossibilitando a restituição, ficam retidas para que sejam feitas as devidas correções.

"Para evitar a malha fina, é interessante que o contribuinte inicie o quanto antes o processo de elaboração da declaração, pois poderá fazer com mais calma, buscando documentos que faltam e ajustando possíveis inconsistências", recomenda o especialista.

Toda atenção é pouca durante o preenchimento da DIRPF. Em 2017, das 30.433.157 de declarações entregues ao Fisco, 747.500 cairam na malha fina.

Abaixo, Richard Domingos cita os principais erros que podem levar à essa situação:

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