A informação foi divulgada nesta terça, dia 24 de abril, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Situação Atual caiu 2,3 pontos, indo para 76,3 pontos; e o Índice de Expectativas recuou 2,5 pontos, passando de 101,5 para 99 pontos.
A queda de março para abril, segundo Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor da FGV, decorre do menor otimismo dos consumidores em relação à situação econômica. "A queda da confiança em abril é uma devolução de mais da metade da alta do mês anterior. Consumidores de todas as classes de renda se sentem menos otimistas em relação à situação econômica nos próximos meses, influenciados, em parte, pela redução das suas expectativas sobre o mercado de trabalho", comenta a economista.
A sondagem mostra ainda que, entre todos os quesitos que integram o Índice de Confiança do Consumidor, a maior contribuição para a queda da confiança no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que caiu entre março e abril 7,3 pontos, passando de 118 para 110,7, o menor nível desde os 105,7 pontos de agosto de 2017.
Já em relação à avaliação dos consumidores sobre a satisfação atual com a economia, o indicador caiu apenas 1,1 ponto, chegando a 83,3 pontos. E o indicador que mede a situação financeira das famílias diminuiu 3,4 pontos, indo para 69,8 pontos.
"Em relação às perspectivas, tanto o indicador que mede a situação financeira das famílias quanto o ímpeto de compras de bens duráveis se mantiveram relativamente estáveis na margem", informa o documento divulgado pela FGV.
(com Agência Brasil).