"A agência constatou que a aeronave não tinha certificação para ser fretada para táxi-aéreo. Os pilotos envolvidos no transporte das cantoras tiveram suas licenças suspensas", diz o colunista Lauro Jardim.
Em nota enviada ao site da Rede TV!, a Anac informa que encontrou indícios de táxi-aéreo clandestino, "tendo em vista que são aviões privados de terceiros e que estão sendo utilizados mediante remuneração". "Os contratantes, nesse caso específico a produção das cantoras, também são notificados pela agência com o objetivo de serem alertados sobre o risco de contratarem um serviço irregular", completa a nota da agência de aviação civil.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que as cantoras estiveram envolvidas em transporte aéreo irregular. Em 2017, elas já haviam recebido uma notificação pelo mesmo motivo. Além disso, Maiara e Maraísa experimentaram o risco do uso de transporte clandestino: em outubro do ano passado, o pneu do jatinho particular em que estavam estourou enquanto a aeronave pousava na pista do aeroporto de Maringá, no Paraná. O estouro fez com que o avião derrapasse e saísse da pista. Por sorte, ninguém ficou ferido nesse incidente.
Ainda conforme Lauro Jardim, o cantor goiano Amado Batista também teve um avião interditado pela Anac, na quarta, dia 16 de maio – dois dias depois de a aeronave que transportava o artista fazer um pouso de emergência na Bahia.
De acordo com a Associação Brasileira de Táxi-Aéreo (Abtaer), atualmente, sete em cada 10 voos realizados no Brasil podem ser considerados clandestinos.
A assessoria da dupla Maiara e Maraísa ainda não comentou a interdição da aeronave..