Dois meses após o nascimento do filho Hugo, os três se mudaram de Exeter para a cidade de Cardiff, ambas no Reino Unido, onde o cientistas passou a fazer pós-graduação na universidade local. A depressão surgiu com a mudança drástica na rotina do casal, ainda mais com a presença do recém-nascido. John e Vicky começaram a ter problemas até pouco antes do primeiro ano da criança. Com isso, decidiram se separar.
Após o divórcio, ela decidiu voltar para a casa onde moravam anteriormente e, conforme relatou ao jornal, foi um momento difícil, já que o casal estava junto há mais de 10 anos e ela considerava John um ótimo companheiro e compartilhava com ele muitas coisas. Vicky contou que estava triste porque não podia fazer nada para ajudá-lo a superar a depressão que o afetava profundamente.
Ainda de acordo com o relato feito por Vicky ao tabloide, John Clayton chegou a receber assistência psiquiátrica. Mas, os resultados não foram satisfatórios. "Sua última entrevista com um médico foi três semanas antes de morrer. Ele até deu uma festa no fim de semana em que suicidou. Eu nunca vou saber se era uma festa de despedida ou se estava realmente feliz naquele dia", afirma a britânica ao Daily Mail.
Em novembro de 2016, três anos após o nascimento de seu único filho, John decidiu tirar a própria vida. Um amigo o encontrou morto. Apesar de o triste acontecimento ter quase dois anos, Vicky decidiu tornar pública sua dor para ajudar na conscientização sobre a depressão pós-parto, em especial sobre o fato de que a condição não afeta apenas as mulheres.
"Tudo está muito focado nas mães, como esperado, mas tendo vivido essa experiência durante os últimos cinco anos, gostaria que houvesse mais atenção para os homens, para que consigam ajuda", diz a ex-mulher do cientista, na entrevista para o periódico britânico..