As compras em supermercados representam 17%, perfumes e cosméticos, 14%, e bares e restaurantes, 13%. A compra de peças de vestuário e acessórios são feitas na maior parte pela parcela feminina de entrevistados (23%), sendo a compra de produtos eletrônicos o destaque entre os homens (13%).
"A regra de bolso diz que o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da própria renda com prestações. Dependendo da realidade financeira, essa porcentagem pode ser ainda menor em certos casos. Consumidores menos atentos podem ser iludidos pelos valores baixos das parcelas e pelos prazos a perder de vista. A falsa sensação de comprar sem pagar nada, que o crédito proporciona, tende a levar consumidores desinformados ao superendividamento e à inadimplência", afirma Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
A pesquisa mostra ainda que 33% dos entrevistados acham que as lojas online são o canal de venda que mais estimula a compra por cartão de crédito, sendo que 15% preferem o maior número de prestações possíveis na hora de finalizar a compra.
O cartão de crédito aparece como pagamento favorito na hora de parcelar, com 66% citações. O crediário vem em segundo lugar, mas com apenas 13% de menções. O financiamento aparece logo depois com somente 4% de preferência. O cheque pré-datado foi citado por 1% dos entrevistados.
Quando perguntados sobre como preferem fazer a maior parte dos pagamentos, um em cada 10 (9%) consumidores disse que sempre prefere parcelar, independentemente das condições. Há ainda 14% que optam pelo parcelamento se as parcelas não pesarem no bolso. Outros 41% sempre pagam à vista, enquanto 34% só pagam em dinheiro ou cartão de débito se houver algum desconto vantajoso.
O levantamento ouviu 910 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais do Brasil.
(com Agência Brasil).