Ao divulgar o balanço na segunda, dia 7 de maio, Antonio Megale, presidente da Anfavea, aproveitou para destacar o resultado como "o melhor abril desde 2015, e o melhor mês desde dezembro de 2015, o que significa que aos pouquinhos o número está voltando". "No acumulado de janeiro a abril, nós estamos com 763 mil unidades vendidas, mas ainda não chegamos na média dos últimos 10 anos, que é de 951 mil. Ainda temos espaço para crescer. Acho que, gradualmente, está vindo o resultado", diz Megale.
As exportações de automóveis registraram alta de 8,4% em abril, com a venda de 73.152 veículos. Com relação ao quadrimestre, o crescimento foi de 7,5% na comparação com o mesmo período anterior, com a exportação de 253.359 unidades de janeiro a abril.
Para o presidente da Anfavea, o começo do ano passado foi aquecido, o que representou números melhores do que este início de ano. "No ano passado tivemos uma supersafra, com um bom nível de rentabilidade.
Previsão
Segundo a entidade, por enquanto, as previsões de crescimento serão mantidas. Para a produção de veículos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus), a Anfavea estima um aumento de 13,2%. Para o licenciamento espera-se um crescimento de 11,7% e, quanto às exportações, a expectativa é de que haja um crescimento de 5% nas vendas para o exterior.
"Mas, estamos crescendo mais que isso, perto de 20%. Ainda assim, por enquanto, estamos mantendo a previsão em torno de 11,7% e 12%. Quanto à produção, vai crescer mais de 20% e nós vamos ultrapassar três milhões de unidades. Acho que é um marco importante e que a gente deve ocupar mais a capacidade de nossas fábricas, e se o mercado de exportação continuar forte, se os números internos de vendas também continuarem no nível atual, talvez a gente tenha até uma surpresa positiva no final do ano", afirma Antonio Megale.
Já a previsão de vendas das máquinas agrícolas e rodoviárias é de 3,7%. Quanto à produção, espera-se um crescimento de 11,8%. Em termos de valores, o setor deve movimentar US$ 16,7 bilhões (cerca de R$ 56,4 bi) este ano.
(com Agência Brasil).