Na ideia da cientista, em resumo, as mulheres teriam uma aparência diferenciada devido às orelhas de morcego, às pernas compridas e à "bolsa" (como os marsupiais) para carregar os bebês.
Ela aproveitou as características benéficas existentes no reino animal e fez uma readequação de si mesma.
Ao blog do museu, Alice Roberts conta que se inspirou em diversos animais para construir a mulher ideal, incluindo peixes, cães, cefalópodes (moluscos), aves e chimpanzés.
Ainda conforme a antropóloga, uma das mudanças foi substituir a pele humana pela dos répteis para proteger a "nova espécie" dos raios ultravioletas do Sol. Quanto ao aparelho respiratório, a sugestão foi usar o sistema das aves, para melhorar o fluxo de entrada de oxigênio. Ela também decidiu que seriam necessárias artérias adicionais ligadas ao coração, como ocorre nos cães e nos porquinhos da índia. Com isso, o fluxo de sangue seria mantido mesmo em caso de entupimento de algum desses canais, o que reduz o risco de um ataque cardíaco.
Mas, o que mais está chamando a atenção dos internautas em relação à versão "aperfeiçoada" da mulher é a presença do marsúpio, ou seja, da bolsa externa presente em mamíferos como cangurus e gambás, além da orelha pontiaguda dos morcegos, que ajuda a proteger o ouvido.
Outra mudança drástica realizada pela anatomista foi a subsituição das pernas humanas. A "nova espécie" recebe membros inferiores similares aos do avestruz. De acordo com Alice Roberts, nossas pernas atuais são pensadas para serem multifuncionais, o que gerou vários problemas, como a fragilidade da patela, no joelho.
(com Agência Sputnik).