Com uma população de pouco mais de quatro milhões de habitantes, o Panamá faz divisa com países como Costa Rica e Colômbia, bem mais acostumados com o Mundial, e é conhecido mundialmente por ser um importante ponto estratégico para a logística marítica – devido ao seu famoso canal.
Dentro das quatro linhas, a Seleção Panamenha não tem muitas páginas para serem contadas. Pela Copa Ouro, torneio que reúne seleções das Américas Central e do Norte, a seleção acumula nove participações. Em duas delas, o Panamá se destacou: nas edições de 2005 e 2013, os panamenhos foram finalistas da competição, mas perderam nas duas oportunidades para os Estados Unidos.
O desempenho do Panamá nas Eliminatórias da Copa da Rússia foi surpreendente, e a classificação veio com uma pitada de sorte. Na última rodada, venceram a Costa Rica, mas só a vitória não era suficiente. Foi aí que os "deuses do futebol" agiram e fizeram com que Trinidad e Tobago, lanterna das eliminatórias da América Central e do Norte, batesse os Estados Unidos de maneira inesperada. O tropeço dos americanos garantiu a classificação da Seleção Panamenha.
Na campanha que resultou na vaga inédita, foram três vitórias, quatro empates e três derrotas.
Por ser um dos times de menos prestígio de todo o torneio, o Panamá não deve conseguir grandes resultados no grupo G, que ainda tem Bélgica, Inglaterra e Tunísia. As vagas para as oitavas de final devem ficar com os europeus, mas, justamente por não jogar sob forte pressão como as grandes seleções, os panamenhos querem gerar surpresas.
Terminar a fase de grupos em terceiro lugar pode ser considerado um bom resultado para uma equipe que não tem grandes perspectivas no Mundial. O primeiro jogo do Panamá será dia 18 de junho, ao meio-dia, contra a Bélgica.
(com Agência do Rádio Mais).