A visita técnica realizada na terça, dia 12 de junho, é resultado de um debate iniciado durante uma audiência pública da comissão.
Situado em área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prédio passa por reforma e ampliação, previstas no projeto inicial. Em relação aos impactos da construção de um estacionamento subterrâneo, Rogério Café, gerente da obra, informou durante a visita técnica que o estacionamento já existia e que foi realizado somente um rebaixamento de dois níveis.
Ressaltando que o projeto não foi alterado desde o início da tramitação na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), há nove anos, o arquiteto Flávio Carsalade, responsável pelo projeto do Hospital Oncológico, afirmou que será feito um desaterro no subsolo, mas que não serão necessárias implosões. Ele garantiu que não haverá risco de barulho, transtornos ao trânsito e ou poeira, pois a retirada de detritos está sendo feita por meio de caminhões. Carsalade salientou, também, que o projeto mostra uma preocupação com a caracterização do território e que, por isso, o prédio foi pensado para ter jardins nos terraços. Para o arquiteto, o empreendimento proporcionará uma valorização dos imóveis da região.
Medidas compensatórias
O hospital especializado em Oncologia disponibilizará 220 leitos, com 80 mil atendimentos médicos por ano, incluindo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto prevê a reforma do antigo Hilton Rocha e a ampliação de uma nova ala.
Conforme explicou Roberto Porto Fonseca, diretor da Oncomed, durante a visita técnica, o hospital será o único de Belo Horizonte a oferecer tecnologia de ponta aos pacientes do SUS. Na oportunidade, o gestor solicitou o apoio dos vereadores para que seja efetivado, inicialmente, o credenciamento da radioterapia para o Sistema Único de Saúde.
De acordo com o projeto, serão 36 mil m² de área construída, a um custo estimado em R$ 80 milhões, e aproximadamente 280 vagas de estacionamento. Como medidas compensatórias, serão construídos um corredor ecológico, que ligará o Parque do Taquaril à Mineração Lagoa Seca, além de uma ciclovia.
(com Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH).