O pré-candidato também falou sobre gays, cotas raciais, fim de privilégios do serviço público e até meio-ambiente. "Sou contra as cotas Não adianta inventar cotas, sou contra elas porque, a meu ver, somos iguais. Tem muitos afrodescendentes que concordam com essa ideia. Somos iguais, somos competentes", declara Bolsonaro, ao ser questionado sobre seus projetos ligados à educação.
Recentemente ele foi criticado por não entender de economia. Desta vez, o deputado afirma que está acompanhado "pela melhor equipe" e que "é isso que a gente precisa". Bolsonaro aproveitou para reclamar da imprensa, que "bate" nele o tempo todo.
Aparentemente disposto a afrouxar o discurso, o deputado federal fez piada quando o debate na CNI envolveu a situação da comunidade LGBTQ%2b no Brasil.
Sobre questões ambientais e ligadas ao turismo, o presidenciável citou os estados de Roraima, que enfrenta delicadas situações ecológicas envolvendo indígenas; e Rio de Janeiro, local que qualificou como subaproveitado. "Meu estado do Rio de Janeiro poderia estar lucrando milhões com a baía de Angra dos Reis, com os turistas, mas foi demarcada como área de preservação. Assim, essa área passou a ser um problema. Ninguém quer maltratar o meio-ambiente, mas outros lugares do mundo usam suas belezas naturais para fomentar o turismo", comenta o deputado do PSL.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de abrir diálogo com partidos concorrentes na tentativa de viabilizar uma pauta minimamente comum em seu governo, o pré-candidato disse que "com três partidos é impossível conversar e eu não vou conversar. Vou ser radical. Não é possível colocar um busto do Che Guevara no Palácio do Planalto", alfineta, fazendo uma referência aos esquerdistas.
Jair Bolsonaro lembra ainda que respondeu a 30 processos de cassação na Câmara dos Deputados durante os sete mandatos que vem atuando como parlamentar. Faz questão de frisar que "nenhum deles foi devido a acusações sobre corrupção"..