O príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que não pertence à linha de sucessão principal do extinto trono brasileiro, se mostrou à disposição para compor a chapa do deputado federal. Para ele, os problemas que o Brasil enfrenta precisam ser resolvidos dentro do estado. Por essa razão, ele acenou com a possibilidade de ser vice de Bolsonaro. "Não há outro caminho para mudanças senão se disponibilizar para servir ao Brasil, se assim desejarem os brasileiros", diz Luzi Philippe em nota enviada à imprensa nesta quinta, dia 26 de julho.
Sem conseguir atrair apoio de outros partidos, a tendência é que o PSL lance uma chapa pura. Por isso, o príncipe vem sendo cotado. O integrante da família real é empresário, mas, desde 2014, vem se dedicando ao ativismo político. No comunicado, ele ressalta que nestes últimos quatro anos realizou palestras por todo o país para "ampliar a consciência" dos problemas do Brasil.
Dessa análise, ele destaca ter iniciado a formulação de uma nova Constituição. "Em paralelo à esse ativismo de consciência, estou liderando um grupo na elaboração de uma nova Constituição para o Brasil dentro de pilares alinhados com esses pareceres", destaca Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
Na quarta (25), o príncipe declarou em suas redes sociais que não houve qualquer convite para ser vice de Jair Bolsonaro. Segundo ele, a primeira opção do PSL era o general Heleno. Mas, adotou um tom político, ressaltando que, para a escolha do cargo, fatores eleitorais são "predominantes". "Nesse quesito, imagino certa complexidade de acomodação em torno de meu nome", frisa Luiz Philippe..