Ainda conforme a CNI, o índice está 18,3 pontos acima da média histórica, que é de 49,6 pontos. O indicador varia de zero a 100 pontos. Quanto maior o índice, maior o medo do desemprego.
O levantamento mostra ainda que o medo do desemprego cresceu mais para os homens e pessoas com menor grau de instrução. Entre março e junho, o indicador subiu 5,6 pontos para os homens e 2,8 pontos para as mulheres. Para os brasileiros que têm até a quarta série do ensino fundamental, o índice subiu 10,4 pontos entre março e junho e alcançou 72,4 pontos. Entre os que tem educação superior, o índice subiu 0,6 ponto e passou de 59,9 para 60,5 pontos.
De acordo com a CNI, a satisfação com a vida também diminuiu.
A queda do índice de satisfação com a vida foi maior na região sul, onde o indicador caiu 5,3 pontos entre março e junho e ficou em 63,8 pontos. Nas demais regiões, a retração foi inferior a 2,3 pontos. Nos estados do sul, o índice é menor do que o das demais regiões.
O levantamento ouviu duas mil pessoas em 128 municípios entre os dias 21 e 24 de junho.
(com Agência Brasil).