"É sempre animador confirmar a força da micro e pequena na economia brasileira. Mesmo com diversos setores prejudicados pelo desabastecimento, o resultado na geração de emprego em maio reforça o comportamento dos pequenos negócios, que em períodos de crise são os últimos a demitir, e ao retornar a estabilidade, são os primeiros a contratar", avalia Heloisa Menezes, diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae.
Nos cinco primeiros meses de 2018, os pequenos negócios acumularam um saldo de 328 mil novos postos de trabalho, 65% acima do registrado no mesmo período do ano passado (198,7 mil vagas). Já as médias e grandes empresas acumulam saldo de 38,8 mil empregos gerados este ano, sinalizando uma recuperação no saldo negativo verificado no mesmo período de 2017, quando mais de 136 mil postos foram fechados entre janeiro e maio.
A análise por setor destacou os pequenos negócios da agropecuária, que puxou a geração de vagas no mês passado, com a criação de 23,4 mil novos postos, especialmente no cultivo de café, laranja e bovinocultura. As micro e pequenas empresas do setor de serviços apareceram em segundo lugar, com 10,9 mil novas contratações. Já os pequenos negócios do comércio e da indústria registraram demissões, com o fechamento de 10,5 mil e 7,8 mil vagas, respectivamente.
(com Agência Sebrae).