"Não basta conhecer os problemas, é preciso saber como resolvê-los. De 21 Copas do Mundo, ganhamos apenas cinco. Ficamos muitos anos sem ganhar, porque é muito difícil. Muitas coisas influenciam. Não é suficiente só ter talento, senão ganharíamos todas as Copas. É preciso chegar preparado e com fome. Quando há compromisso, ganhamos.
"Em 2006, tínhamos bons jogadores, mas faltava a fome de vencer, tinham mais fome no passado, quando ganharam. Agora, não vieram 100%. Faltaram estrutura e experiência. Houve bons jogadores, mas só três ou quatro tinham jogado um Mundial e, para a comissão técnica, também era o primeiro. A Bélgica nos surpreendeu na primeira parte e nós fomos melhores na segunda, mas ficamos fora. Desde o dia em que nos eliminaram, sonhamos ganhar o Mundial seguinte. Para nós, é como uma espécie de religião", acrescenta o ex-técnico da Seleção Brasileira, que teve a ajuda de Zagallo, de 86 anos, na preparação e no comando da equipe campeã de 1994.
(com Agência Brasil e Agência EFE).