Bronquite, sinusite e laringite podem afetar o hálito. Segundo o cirurgião dentista Carlos Cordeiro, as doenças respiratórias podem produzir secreções fedorentas nos brônquios e na laringe, que podem ser notadas quando a pessoa fala. "Ao resfriar ou ser afetado por um desses problemas o ideal é aliar o tratamento da patologia, com os cuidados com a boca. Escovar os dentes após cada refeição, usar fio dental e gargarejar com um enxaguante bucal são passos fundamentais para controlar o mau hálito nessa fase", orienta o especialista.
A halitose também pode ser indício de doenças mais graves, provenientes de deficiências ou complicações em partes do organismo, incluindo doenças renais, estomacais e diabetes.
No caso das condições que afetam os rins, o corpo acaba acumulando grandes quantidades de ureia e creatina, já que a função de filtrar do órgão fica comprometida. Essas substâncias passam para a corrente sanguínea e são expelidas pelos pulmões. "O ar expelido possui um odor bem característico, semelhante à amônia ou urina.
"A halitose, na maioria dos casos, é uma resposta do organismo para indicar o mau funcionamento de determinada parte do corpo. No caso dos problemas bucais, o tratamento pode ser facilmente realizado por tratamento odontológico indicado", afirma Carlos Cordeiro.
O especialista lembra que a halitose é um aviso para que a pessoa dê atenção ao funcionamento do corpo, já que o mau hálito só é natural do organismo quando se faz um jejum prolongado, fica muito tempo sem ingerir líquidos ou após uma noite de sono..