Os dados são relativos ao último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017). O estudo ouviu, ao todo, 53.034 pessoas nas 26 capitais e no Distrito Federal.
A série histórica aponta redução de fumantes passivos no ambiente de trabalho de 45,6% entre mulheres e 43,5% entre homens. Em 2009, as mulheres representavam 7,9% desses tabagistas, passando para 4,3% em 2017. Já entre os homens, o percentual era de 17% e reduziu para 9,6% no ano passado.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a frequência de fumantes passivos no local de trabalho é maior entre homens de 45 a 54 anos e mulheres de 35 a 44 anos. O menor percentual foi entre mulheres e homens com 65 anos ou mais. O estudo mostra ainda que a frequência desses fumantes passivos diminuiu com o aumento da escolaridade para ambos sexos.
Nas capitais, a frequência de fumantes passivos no local de trabalho variou entre 3,7%, em Porto Alegre e 9,7%, em Porto Velho. Entre os homens, as maiores frequências foram observadas em Porto Velho (14,5%), no Recife (13,0%) e em Campo Grande (12,9%).
Consumo
Os dados do ministério revelam também que a frequência do consumo de tabaco nas capitais brasileiras caiu 36% no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes passou de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017.
A frequência do hábito de fumar foi maior entre adultos com menor escolaridade (13,2%) e caiu para 7,4% entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo. O inquérito também mostrou que, entre as capitais com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%). Salvador foi a capital com menor prevalência de fumantes (4,1%).
(com Agência Brasil).