Ainda conforme a estimativa, o IPCA deve ficar em 4,1% em 2019. Para 2020 e 2021, o índice deve chegar a 4%.
Para 2018 e 2019, essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é de 4% e para 2021, de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5% os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.
De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Já a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 1,5% para 1,49%, neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB foi mantida em 2,5%.
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,7 no final deste ano e no fim de 2019.
(com Agência Brasil).