Segundo o ministro, atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda como será a nova avaliação. A mudança será feita a partir da BNCC, que define o conteúdo mínimo que deverá ser ensinado em todas as escolas do país. Uma possibilidade é que haja modelos diferentes de provas para avaliar os itinerários formativos estabelecidos no novo ensino médio.
"O Inep está estudando uma proposta em paralelo, enquanto se discute a base nacional curricular, para apresentar uma proposta para a sociedade brasileira assim que a BNCC tiver sido aprovada. Nós vamos apresentar uma proposta ainda este ano se a base for aprovada, como é o nosso desejo", comenta o Rossieli Soares, nesta segunda, dia 6 de agosto, em evento organizado pela Associação de Jornalistas de Educação em São Paulo (SP).
Pelo novo ensino médio, sancionado no ano passado, parte do currículo da etapa de ensino, o equivalente a 1,8 mil horas deverá ser destinado ao conteúdo da BNCC. O restante do tempo, que varia de acordo com a rede de ensino, será destinado à formação específica. Os estudantes poderão escolher entre o aprofundamento em Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas ou ensino técnico.
O ministro também acredita ser necessária uma adequação da formação do ensino médio, que não pode ser voltada apenas para que os estudantes se saiam bem no Enem.
Atualmente, o Enem é composto por provas de Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação. Neste ano, mais de 5,5 milhões se inscreveram para o exame. As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superio público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), às bolsas em instituições particulares de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
(com Agência Brasil).