O Brasil é o segundo pais que mais assiste às produções do YouTube, perdendo apenas do Estados Unidos. Por isso, o acompanhamento dos pais em relação ao conteúdo visto pelas crianças e adolescentes é importante. Para a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, se a plataforma for usada de forma errada, ela pode ser prejudicial. "Os pequenos são apresentados a uma enxurrada de inversão de valores. O que os pais lutam para construir dentro de casa e na escola, muitas vezes, o YouTube consegue acabar em alguns minutos", comenta a especialista.
Prestar atenção no conteúdo e decidir o que a criança pode ou não assistir é uma decisão dos pais. "Há conteúdos que podem ser bloqueados.
Muitos pais e responsáveis acabam permitindo que as crianças passem horas vendo vídeos do YouTube, apenas usando aquele meio como uma distração, sem se preocupar com o que está sendo transmitido. E, segundo Ana Regina Braga, isso pode ser ruim para a criança. "Muitos youtubers tem uma força muito grande para a construção do imaginário da criança, podendo ser uma má influência para as crianças e adolescentes. Tudo o que eles falam acaba impactando a criança, o que pode ocasionar a possibilidade de algumas mudanças no comportamento dos pequenos", alerta a especialista..