Prévia do IPCA, a inflação oficial do país, o IPCA-15 fecha os primeiros oito meses do ano – janeiro a agosto – com alta acumulada de 3,14%.
Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 4,3%, abaixo dos 4,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2017, atingiu 0,35%.
A principal contribuição para a queda do IPCA-15 veio do grupo transportes, que, ao fechar o período com deflação de 0,87%, exerceu um impacto negativo de 0,16 ponto percentual nem agosto.
Em contrapartida, os grupos habitação, com alta de 1,1%, e saúde e cuidados pessoais (0,55%) foram os principais impactos positivos na inflação de agosto, contribuindo com 0,17%.
Por regiões
Em agosto, todas as onze regiões pesquisadas pelo IBGE desaceleraram os preços de um mês para o outro, movimento similar ao de junho para julho. Além disso, cinco delas apresentaram deflação em agosto.
O menor resultado ficou com a região metropolitana de Curitiba (deflação de -0,26%), em função da queda no item passagem aérea (-27,63%). Também fecharam com deflação Fortaleza (-0,25%), Brasília (-0,23%), Belém) (-0,19%) e Recife (-0,06%).
O maior resultado ficou com a região metropolitana de São Paulo, cuja alta foi de 0,44%, em razão do reajuste de 15,84% nas tarifas de energia elétrica. Apenas mais uma região fechou com alta acima da média nacional de 0,13%: Salvador (0,24%). No Rio de Janeiro, a taxa ficou praticamente estável com alta de apenas 0,03%.
O IPCA-15 tem a mesma periodicidade do IPCA, a diferença é basicamente no período de coleta, que vai da metade do mês anterior até a metade do mês de referência.
O indicador, no entanto, refere-se às famílias com os mesmos rendimentos (de um a 40 salários), mas também tem abrangência geográfica menor.
No caso do IPCA-15, envolve as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
(com Agência Brasil).