O um aumento extraordinário se deve ao fato de a Aneel necessitar conter o "rombo" de R$ 1,937 bilhão nos gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que passará de R$ 18,843 bilhões para R$ 20,053 bilhões.
A CDE é usada para custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, como o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda; programas como o Luz Para Todos; pagamento de indenizações a empresas e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas.
De acordo com Rodrigo Limp, diretor da Aneel, em nota enviada à imprensa, caso a linha de transmissão que ligará Manaus (AM) a Boa Vista (RR) estivesse concluída, o acionamento de usinas termelétricas não seria necessário. O problema é que o licenciamento ambiental da obra ainda não foi liberado. "Se tivéssemos essa linha pronta, o fornecimento a Roraima seria mais seguro e muito mais barato", comenta Limp..