Em Dublin, ele conta que viu cartazes espalhados pela cidade, anunciando que a produção de Vikings precisava de pessoas de todas as etnias e dos mais variados tipos físicos mas, principalmente, no caso de homens, “de barba grande” - o que, por sorte, era o seu caso. Após cinco audições, ele foi chamado para o trabalho. Em 2017, gravou os episódios da sexta e última temporada da série, que ainda não foi ao ar. “As gravações eram feitas no Ashford Studios, no condado de Wicklow, que fica a aproximadamente uma hora de Dublin, de ônibus”, conta. Gabriel trabalhou lá por sete dias. “Na maioria dos episódios eu atuei como um mercador, um caixeiro viajante”, afirma.
Gabriel mora atualmente em Sydney, na Austrália, e enquanto viveu na Irlanda para estudar, trabalhou como garçom, intérprete, tradutor, vendedor, caixa, etc. E garante que figuração foi de longe o emprego mais legal que teve. No caso de GoT, ainda em uma produção da qual já era fã. “Foi uma experiência surreal. Trabalhei ao lado de atores que assistia na TV desde o início da série. Às vezes era difícil acreditar que estava dentro do set de filmagens vendo o processo de produção de pertinho", conta.
Ele não pôde tirar fotos de bastidores de Game of Thrones, pois o uso de celular era proibido no set. Mas é possível vê-lo nos episódios três, quatro e cinco da oitava temporada. No caso de Vikings, pôde fazer registros para guardar dessa experiência. Fora os episódios em si, que ainda estão para sair.
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