A ocorrência de descargas elétricas durante o período sazonal de chuvas é alta. O Brasil é líder mundial na incidência de raios, com 50 milhões de descargas por ano, segundo dados divulgados pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O levantamento realizado pelo instituto aponta ainda que o número médio anual de raios no Brasil é superior a 77 milhões de ocorrências. Além do fenômeno natural, que aumenta significativamente no Verão, quedas de energia são bastante comuns, provocando prejuízos incalculáveis.
Esses problemas podem ser minimizados com algumas ações simples e com equipamentos de proteção. Desligar da tomada os aparelhos que são mais sensíveis, como computadores, televisores e telefones, é uma dica importante em dias de chuva forte. Outra sugestão é o uso de nobreak, um equipamento que protege os dispositivos conectados nele contra variações bruscas na rede elétrica e em situações nas quais o fornecimento normal da energia é interrompido, reduzindo os riscos causados por desligamentos inesperados. Para isso, o nobreak conta com baterias que suprem a demanda de energia por um período seguro, permitindo o devido desligamento do aparelho elétrico ou eletrônico.
Em situações de quedas de energia, ele protege e estabiliza as oscilações de tensão da rede elétrica, evitando, inclusive, curtos-circuitos.
No entanto, o produto também pode ser usado em outros equipamentos ligados à rede elétrica, como eletrodomésticos em geral. "O consumidor precisa estar ciente de que ele está adquirindo uma espécie de 'seguro' para o seu equipamento", diz Mouallem. Ele é recomendado para utilização em cargas críticas – como servidores, equipamentos bancários e hospitalares –, mas também em residências, escritórios e comércio, protegendo telefones e equipamentos de áudio e vídeo (home theaters), por exemplo. "É importante levar em consideração o quão sensível é o equipamento digital alimentado pelo nobreak e, mais ainda, qual é o custo do mesmo parado ou danificado para a operação. Neste caso, é importante avaliar não somente o bem, mas o custo total de operação a que se está protegendo, reduzindo o risco de perdas", afirma o especialista.
*Conteúdo publicado originalmente em novembro de 2017.