O desempenho reforça a posição da UFMG no cenário global e se soma aos bons resultados obtidos em outras avaliações recentes. Em junho, a instituição já havia aparecido em destaque no ranking de impacto universitário em sustentabilidade da Times Higher Education (THE) e no QS World University Rankings 2026.
. “QS, THE e ARWU formam a tradicional tríade de rankings acadêmicos globais, e elas atestam o nosso bom desempenho em avaliações internacionais. Cabe destacar que têm limitações e nem sempre valorizam dimensões como a extensão, que é muito importante em um país com as nossas desigualdades. Mas não há como negar que são balizadores robustos de nossa boa inserção internacional”, avalia a reitora Sandra Regina Goulart Almeida.
. Segundo o levantamento, as cinco universidades brasileiras mais bem posicionadas no ARWU são a USP, classificada na faixa entre 101ª e 150ª colocação mundial; a Unesp e a Unicamp, ambas entre as posições 401-500; e, em seguida, a UFMG e a UFRJ, na faixa 501-600.
. O ARWU, também conhecido como Ranking de Xangai, é considerado a mais antiga e uma das mais prestigiadas classificações globais de universidades. Criado em 2003 pela Universidade Jiao Tong, de Xangai, na China, passou a ser gerido em 2009 pela Shanghai Ranking Consultancy, organização independente de inteligência em educação superior.
Atualmente, o levantamento avalia mais de 2.500 instituições em todo o mundo, publicando anualmente o desempenho das mil melhores. Entre os critérios considerados estão a presença de ganhadores do Prêmio Nobel e da Medalha Fields, número de pesquisadores altamente citados, artigos publicados em revistas de prestígio como Nature e Science, além de trabalhos indexados em bases internacionais de citação e o desempenho acadêmico per capita.