Revista Encontro

Concerto

Palácio das Mangabeiras recebe sarau de violão clássico nesta terça (16)

Com maestro Ewerton de Brito, evento une música, poesia e história em experiência imersiva no espaço projetado por Niemeyer

Da redação
O maestro Ewerton de Brito é destaque da programação - Foto: Divulgação
Belo Horizonte recebe, nesta terça-feira (16), o sarau “Sonâncias e Ressonâncias – uma Ponte Poética entre o Rio de Janeiro e o Campo das Vertentes”. O evento, que acontece às 20h no Palácio das Mangabeiras, traz o maestro Ewerton de Brito em apresentação de violão clássico, em um programa que une música, poesia e história.
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A proposta, apresentada pela Confraria Nota Azul e organizada pela Associação Mineira de Cultura Educação Patrimonial (AMCEP), tem curadoria de Cyane Tinoco, Marcelo Menicucci, Rômulo Pizzolante e Silvia Diniz. O objetivo é oferecer ao público uma experiência que integra tradição e contemporaneidade em um espaço de forte valor simbólico, projetado por Oscar Niemeyer.
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Reconhecido internacionalmente e premiado no Focus Brasil Milano, Ewerton de Brito destaca que o concerto inaugura uma nova etapa da série “Sonâncias e Ressonâncias”. “Acredito que essa apresentação no Palácio das Mangabeiras, e a própria realização desse encontro, representam uma celebração da nossa história e cultura. É uma honra imensa fazer parte disso, levando um pouco da nossa identidade mineira através da música. Desejo que essa experiência inspire e toque o coração de todos, convidando a refletir sobre nossas raízes e celebrar a nossa essência, numa noite de beleza sonora e identidade cultural”, pontua.
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A noite terá início às 19h, com recepção no Salão Nobre. O concerto será seguido de uma confraternização com vinho de honra às 21h. A anfitriã Maria Elvira Salles, homenageada da noite, fará a abertura oficial do sarau com palavras de boas-vindas.
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Para o curador Rômulo Pizzolante, a proposta vai além da música. “Ao idealizar o sarau 'Sonâncias e Ressonâncias', queremos criar uma verdadeira ponte poética entre lados tão ricos da nossa cultura — o Rio de Janeiro e o Campo das Vertentes. Este projeto busca mais do que apenas apresentações musicais; é uma oportunidade de estabelecer uma conexão profunda entre o público e a obra de arte, através de uma experiência multisensorial que une poesia, história e música. Para nós, a música de câmara representa a essência da arte que fala sem palavras, que faz silenciar a mente para ouvir a alma. É nesse silêncio cheio de significados que acontece o verdadeiro encontro com a nossa humanidade”.
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A curadora Silvia Diniz reforça a relevância de trazer o projeto para a capital mineira. “O Palácio das Mangabeiras, com sua beleza e história, é o cenário perfeito para a arte que integra o sensorial, o afetivo e o intelectual. Meu desejo é que o público se sinta completamente imerso nessa experiência, criando um espaço de encontro e troca entre artistas e espectadores”, destaca.

Com ingressos disponíveis a R$180 pelo site da Sympla, o evento se propõe a ser mais do que um concerto, mas uma imersão no que os organizadores chamam de “Arte Total” — uma fusão de música, poesia e reflexão.

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