"Hoje a gente vê essa garotada viciada em videogames e videogames violentos. Só isso que fazem. Quando eu era criança e adolescente, jogava bola, soltava pipa, jogava bola de gude, hoje não vemos mais essas coisas. É isso que temos que estar preocupados", comenta Mourão, citado pela Agência Brasil.
Ao lembrar o massacre na escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, onde um ex-aluno matou 12 pessoas, em 2011, o vice-presidente afirma que "tem que chegar à conclusão por que isso está acontecendo". "Essas coisas não aconteciam no Brasil, ocorriam em outros países", diz o general de reserva.
Mourão aproveita para falar de sua experiência durante a adolescência, quando morou nos Estados Unidos, e estudava das 9h às 15h, como é o padrão das escolas americanas. "Hoje, pai e mãe são obrigados a trabalhar pelas exigências da sociedade moderna, nos faltam escolas de tempo integral, onde a criança fique mais tempo", afirma o vice-presidente, conforme citação da Agência Brasil.
A flexibilização da posse de arma de fogo, para o general, "não tem nada a ver" com o caso. "Vai dizer que a arma que os caras tinham lá era legal?", questiona Mourão.
(com Agência Brasil).