Chuvas em Minas Gerais deixaram 45 mortos e 2,5 mil desabrigados, além de um rastro de destruição em diversas cidades, incluindo Belo Horizonte, Betim, Contagem e Ibirité - Foto: Rodrigo Clemente/PBH/DivulgaçãoMilhares de pessoas perderam suas
casas para
deslizamentos e
enxurradas causadas pelas
tempestades que atingiram
Minas Gerais na última semana. Além disso, 45 mortes foram registradas no estado. E os prejuízos ainda estão sendo contabilizados pelo governo estadual e prefeituras. Deste modo, entidades e a população reúnem esforços para arrecadar
doações de
alimentos não-perecíveis,
produtos de limpeza e
higiene pessoal,
água mineral e
fraldas descartáveis, entre outras coisas, para quem perdeu praticamente tudo. Para que essa ajuda chegue rápido aos atingidos, foram pontos criados vários pontos de coleta em
Belo Horizonte, incluindo locais como batalhões dos
Bombeiros, quartéis da
Polícia Militar,
paróquias,
shoppings e diversos outros locais, como a sede da
Cruz Vermelha.
Chuva fora do comum em MG e ES
As chuvas de janeiro são comuns em boa parte do Brasil, porém, um ciclone, batizado como Kurumí ("menino", em tupi-guarani), somado a outro fenêmeno climático, conhecido como ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), causou chuvas muito mais intensas no sudeste, sobretudo em cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Entre a última quinta (23) e sexta (24), o índice pluviométrico registrado em Belo Horizonte foi o maior da história de 110 anos das medições de chuva: 171,8 mm. Apesar da trégua, ainda é necessário ficar atento. A Defesa Civil emitiu um alerta de risco de deslizamento de terra válido até a próxima sexta (31).
Confira abaixo pontos de coleta de doações para as vítimas das tempestades:
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