Revista Encontro

90 dias

BH testa táxi-lotação com veículos de até sete lugares

Em fase experimental, nova modalidade busca atender à demanda crescente por corridas compartilhadas nas avenidas Afonso Pena e do Contorno

Da redação (com informações da PBH)
Atualmente, Belo Horizonte conta com 130 táxis-lotação em operação nessas rotas - Foto: Divulgação/PBH
A Prefeitura de Belo Horizonte deu início a uma nova etapa do serviço de táxi-lotação. Publicada nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial do Município (DOM), uma Portaria autoriza, em caráter experimental e temporário, o uso de veículos com até sete lugares nas linhas que operam nas avenidas Afonso Pena e do Contorno. O período de testes será de 90 dias, podendo ser interrompido a qualquer momento pela Superintendência de Mobilidade do Município (Sumob).
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A medida busca atender à crescente demanda dos usuários por corridas compartilhadas, ampliando a capacidade dos veículos e oferecendo mais conforto aos passageiros. Atualmente, Belo Horizonte conta com 130 táxis-lotação em operação nessas rotas.
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De acordo com a diretora de Planejamento e Controle da Mobilidade da Sumob, Gabriela Pereira Lopes, o objetivo é avaliar a viabilidade do novo modelo. “Vamos monitorar toda a operação e avaliar, junto aos usuários, possíveis mudanças nos tempos de embarque e desembarque, além da facilidade de acesso aos bancos adicionais e à viagem como um todo”, explica.
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Ampliação de itinerário

O projeto se soma a outra iniciativa recente da prefeitura. No mês passado, também em caráter experimental e com validade de 90 dias, a PBH autorizou a extensão do itinerário do serviço de táxi-lotação da Avenida Afonso Pena para o bairro Serra.

Com a mudança, o trajeto passou a incluir vias como a Avenida Bandeirantes, as ruas Trifana, Serranos, Angustura, Capivari, Dr. Alípio Goulart, da Passagem, Desembargador Mário Matos, Corinto e Henrique Passini, além da Avenida do Cardoso, na altura da Praça do Cardoso.

As duas medidas fazem parte das ações da Sumob para testar novas soluções de mobilidade e adaptar o transporte coletivo às dinâmicas urbanas de Belo Horizonte, especialmente em áreas de grande circulação.

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