Mas há um problema para quem não tem muita (muita mesmo!) grana sobrando. Somente para se inscrever no serviço, é preciso desembolsar US$ 15 mil (mais de R$ 59 mil, na conversão atual). Já para assistir cada um dos lançamentos, é cobrada uma taxa de US$ 3 mil (mais R$ 12 mil), por filme. Além disso, é necessário ter um cartão de crédito com limite de, pelo menos, US$ 50 mil (R$ 196 mil). A partir do pagamento, é possível assistir cada título duas vezes, dentro de um intervalo de 36 horas.
De acordo com o site da emissora britânica BBC, o dono do serviço é um empresário americano chamado Fred Rosen, que já presidiu a Ticketmaster, companhia especializada em venda de ingressos de entretenimento, considerada uma das principais do mundo.
O Red Carpet Home Cinema tem como público-alvo americanos que são tão ricos que possuem até sala de cinema em casa. Mas, ainda segundo a BBC, a plataforma é compatível com a maioria das TVs smart disponíveis no mercado.
O serviço, apelidado de "Netflix dos ricos" está em teste desde dezembro de 2018 nos Estados Unidos, com apenas 25 casas acessando o sistema. Mas, Fred Rosen espera que sua ideia faça sucesso. "Eu penso que todo produto ou serviço tem que ter uma versão de luxo. Então pensei: 'por que não, filmes?'. Acredito que, com cerca de 4 mil clientes, podemos atingir um faturamento anual de US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão)", disse o empresário em uma entrevista ao New York Times.
Por enquanto, são 40 filmes no catálogo, todos lançados recentemente e que não chegaram aos dois serviços mais populares, Netflix e Amazon Prime. Entretanto, de acordo com a BBC, o Red Carpet Home Cinema têm apoio das grandes produtoras de Hollywwod, principalmente a Disney.
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