Entre os bairros com maior número de unidades vendidas, o Buritis aparece na liderança, seguido por Santa Amélia, Castelo, Ouro Preto e Palmares. Já no ranking dos que mais movimentaram recursos financeiros, o Belvedere ocupou o primeiro lugar, à frente de Lourdes, Funcionários, Sion e Santo Agostinho.
. Segundo a presidente da CMI/Secovi-MG e especialista em negócios imobiliários, Cássia Ximenes, os números refletem bem a dinâmica do setor na cidade. “Regiões com maior oferta na faixa de preço médio concentram a quantidade de unidades comercializadas, enquanto os bairros de alto padrão concentram os maiores valores financeiros”, explica.
. O valor médio por unidade no período foi de aproximadamente R$ 819 mil. De acordo com Cássia, esse número foi influenciado por negociações de altíssimo valor. Entre as transações mais expressivas, destacam-se a venda de uma unidade não residencial no bairro São Marcos, por R$ 26 milhões, além de negócios no Belvedere (R$ 20 milhões e R$ 13 milhões), no Estoril (R$ 18,2 milhões) e em Boa Viagem (R$ 12,76 milhões).
A dirigente avalia que os recortes demonstram um setor sólido e diversificado. “A análise evidencia que Belo Horizonte tem espaço tanto para quem busca imóveis de médio padrão, quanto para os segmentos de alto valor agregado, o que reforça a maturidade e a solidez do mercado da capital”, afirma.