Além do crescimento na intenção de compra, o levantamento aponta que os consumidores estão dispostos a gastar valores iguais ou superiores aos do ano anterior. Entre os que pretendem presentear, 52,63% afirmam que vão manter o mesmo valor de 2024 e 26,32% pretendem gastar mais. Apenas 8,42% afirmaram que devem reduzir o valor gasto — percentual menor que o registrado no ano passado, de 12,50%.
. O valor médio dos presentes deve ficar em R$ 84,87, uma leve queda de 1,21% em relação ao ano anterior. Ainda assim, mais de 90% dos consumidores pretendem gastar até R$ 150. A maioria (55,79%) planeja desembolsar entre R$ 51 e R$ 100, enquanto cerca de 22% mencionam gastar até R$ 50.
. A pesquisa também revela que a compra presencial segue sendo a forma preferida pelos consumidores da capital mineira, com 36,63% das respostas. Apesar de continuar na liderança, o percentual representa uma queda em relação a 2024, quando 48,35% optavam por comprar em lojas físicas. Já as compras pela internet cresceram de 26,37% para 29,70%, enquanto a combinação entre os dois formatos caiu de 13,19% para 11,88%.
. Segundo o Ipead, a predominância da compra presencial tem impacto positivo sobre o comércio local, uma vez que as compras online costumam beneficiar empresas de outras cidades ou países. A fundação lembra ainda que os dados ajudam empresários do setor varejista a se prepararem para a data, ajustando estoques, contratações e investimentos conforme o comportamento dos consumidores.
A pesquisa sobre a pretensão de compra para o Dia das Crianças é realizada anualmente, durante o mês de setembro, junto com o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte. O levantamento ouviu 218 pessoas, seguindo o mesmo dimensionamento amostral e recortes por sexo e renda familiar.