Para Anastasia, a economia criativa é uma expressão nova, mas importante para Minas Gerais, pois decorre do capital humano e de sua capacidade de criar: “A casa está muito identificada com a nossa trajetória na área do design, da moda, do artesanato, da gastronomia, da cultura, das artes, demonstrando que todas as atividades, além do lazer e do prazer que proporcionam, têm dentro dela também um potencial econômico muito grande que gera empregos e desenvolvimento. O novo espaço é um centro de referência da nossa economia criativa”.
O presidente do Sebrae-MG, Lázaro Gonzaga, falou sobre o apoio do governo do estado à economia criativa: “O governador é um dos incentivadores da economia criativa e a nossa parceria irá resultar em outros trabalhos como o Teatro Clara Nunes”, afirmou.
O termo economia criativa é usado para definir as atividades que tenham a criatividade como principal ativo de seus negócios (artes, jogos eletrônicos, design, mídia etc). O setor, com suas 63 mil empresas e 4,6 milhões de trabalhadores, movimenta cerca de R$ 104 bilhões no país, e tem conquistado números cada vez mais expressivos entre os segmentos produtivos do Brasil..
A Casa da Economia Criativa se junta aos outros nove espaços e museus em funcionamento no Circuito Cultural Praça da Liberdade: Arquivo Público Mineiro, Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro de Arte Popular – Cemig, Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal, Museu Mineiro e Palácio da Liberdade.
Além destes, outros seis espaços já estão em processo de implantação: a Casa Fiat de Cultura – com previsão de inauguração em junho de 2014, o Centro de Ensaios Abertos, a Escola de Moda e Design da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), a sede do Inhotim Escola, o Museu Automóvel e um Centro de referência da música. Desde 2010, data de sua implantação, o circuito recebeu a visita de mais de 2,5 milhões de pessoas..