A mineira imprimiu 200 cartazes com corações humanos ilustrados pelo designer Bruno Téo e adicionou "frágil" escrito em português, em inglês, hebraico e japonês. Segundo ela, a capital, pode ser um lugar que desperta vários sentimentos, especialmente devido à sua rotina, muitas vezes, caótica. "Somos nós, residentes, que podemos fazer com que existam mais sentimentos bons do que ruins. Não é utopia, é um exercício diário que, se levado a sério, pode melhorar a vida de todo mundo", diz.
Pelo visto, não é apenas a jornalista que pensa assim. Ela conta que, enquanto colava alguns cartazes na região da Savassi, um ilustrador se ofereceu para levar sua ideia para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em outro momento, um amigo também pediu os arquivos das imagens para imprimir e colar em Sydney, na Austrália.
Nas redes
Os cartazes lambe-lambes já podem ser vistos na Savassi e na região central da capital mineira. Além do coração, ela criou também a hashtag "#s2fragil", numa espécie de campanha, para que os cidadãos possam fotografar e divulgar nas redes sociais.
Em lugares públicos e monumentos que não permitem a colagem, os corações são pendurados com fita cor de rosa, para não depredar o patrimônio. É o caso das estátuas de Fernando Sabino e dos outros cavaleiros do apocalipse, na Praça da Liberdade, e de Henriqueta Lisboa e Roberto Drumond, na Praça da Savassi. Até o filósofo Kant, que tem uma estátua no prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, ganhou um coração frágil..