Com vocação para a música, teatro e dança, o Marília, ganhou, durante a reforma, novas cadeiras e tratamento acústico, intervenções com o objetivo de proporcionar mais conforto ao público e aos artistas. Foram recuperados o foyer e as fachadas do prédio, além de implantados novos sistemas de iluminação e ar-condicionado.
Recentemente, outro espaço símbolo da vida cultural belo-horizontina foi totalmente restaurado e reabriu suas portas: o Teatro Francisco Nunes. De acordo com o presidente da FMC, Leônidas de Oliveira, a reabertura dos dois espaços culturais significa o aumento na oferta de produções artísticas para a população. "É a aposta da prefeitura de Belo Horizonte, que visa privilegiar o artista, sobretudo o local", diz.
Muito mais do que um espaço para apresentações cênicas, o Teatro Marília é uma referência para artistas, intelectuais e boêmios, que se encontravam no bar Stage Door e na Galeria Guignard, que ficavam nas dependências do teatro, nas décadas de 1960 e 1970. Inaugurado em 1964 e de propriedade da Cruz Vermelha brasileira, o teatro ficou sob sua responsabilidade durante 15 anos.
Em 1980, passou a ser administrado pela Fundação Clóvis Salgado. Devido à importância cultural, em 1991, o teatro foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de BH para uso cultural. Nesse mesmo ano, passou a ser administrado pela prefeitura, graças a um convênio firmado com a Cruz Vermelha, ainda proprietária do espaço..