No tradicional ritual da ABL, Zuenir Ventura realiza o discurso de posse, e em seguida, participa da cerimônia de recepção de novos integrantes. Neste caso, será comandada pela acadêmica Cleonice Berardinelli. Depois, Zuenir Ventura recebe a espada, o colar e o diploma, e o presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, declara empossado o novo acadêmico.
Formado em letras neolatinas, Zuenir Ventura, que nasceu na cidade de Além Paraíba, que fica na Zona da Mata Mineira, foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. No jornalismo, trabalhou nos jornais Correio da Manhã e Jornal do Brasil, nas revistas Fatos&Fotos, O Cruzeiro, Visão, Veja e Isto É, entre outros veículos. Atualmente, é colunista do jornal O Globo.
Em 1988, Zuenir lançou o livro 1968 – o Ano que Não Terminou, que já teve 48 edições, vendendo mais de 400 mil exemplares. Outros livros seus de grande sucesso foram Cidade Partida, livro-reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, Inveja – o Mal Secreto, e Chico Mendes – Crime e Castigo. A mais recente obra é o romance Sagrada Família.
Ganhador dos prêmios Esso de Jornalismo e Vladimir Herzog, pela série de reportagens O Acre de Chico Mendes, publicada em 1989, Zuenir Ventura também recebeu, em 2008, da Organização das Nações Unidas (ONU), um troféu especial por ter sido um dos cinco jornalistas que “mais contribuíram para a defesa dos direitos humanos no país, nos últimos 30 anos”.
(com Agência Brasil).