Como vivemos na chamada Era Digital, não seria de estranhar que o sucesso de Gabi tenha se originado na internet. Em 2010, ela começou a acompanhar músicos que publicavam vídeos no YouTube, como Justin Bieber, e se admirou com a grande repercussão que alcançavam. Foi então que a mineira decidiu se aventurar pelo mundo virtual e a fazer covers de músicas bastante conhecidas como It Will Rain, de Bruno Mars, e Rolling in The Deep, da Adele. Esses dois vídeos alcançaram mais de 1 milhão de visualizações em seu canal. Com isso, tinha início uma carreira meteórica.
Com mais de 700 mil seguidores no YouTube, quase 2,3 milhões de curtidas no Facebook e mais de 590 mil seguidores no Instagram, Gaby Luthai chamou a atenção da gravadora Sony Music, que a convidou para fazer parte de seu quadro de artistas. O fruto dessa parceria foi o CD Gaby Luthai, lançado no final de 2014, e que é a base da turnê que a jovem cantora inicia no Brasil.
A mineira vai se apresentar em Belo Horizonte, na boate Wood's, e falou com exclusividade à Encontro sobre o sucesso repentino que alcançou.
REVISTA ENCONTRO – Você sempre gostou de cantar?
GABY LUTHAI – Eu canto desde os 13 anos. Mas com 17 que decidi ser cantora.
Por que começar a carreira no YouTube?
Eu assitia muitos artistas no YouTube e percebia que faziam sucesso, tinham fãs e realizavam shows mundo afora. Era uma forma de você se destacar e ser independente. Além disso, eu assistia o Justin Bieber, e um dia o vi num superclipe, com megaprodução e com a companhia de um rapper famoso. Foi aí que me inspirei para começar no YouTube, de maneira que as pessoas pudessem me conhecer e aí, talvez, investissem em mim, valorizassem meu trabalho.
Qual foi sua reação quando percebeu que milhares de pessoas lhe seguiam e curtiam seus vídeos?
Foi meio natural. Quando publicava um vídeo, mandava para todos os meus amigos e pedia para divulgarem e compartilharem. Em 2012, participei da Ask.fm e comecei a me destacar. As pessoas me pediam para cantar uma música, e eu respondia com um vídeo. A partir daí, me adicionavam no Ask e no YouTube. Uma coisa levou à outra.
Você começou fazendo covers. Quando foi que decidiu seguir uma carreira própria no sertanejo?
Eu sempre publiquei covers de vários ritmos. Sou bastante eclética. Em 2013, assinei contrato com a Sony Music, e tínhamos de decidir o tema do meu primeiro CD.
Podemos dizer que você é influenciada também pelo pop music?
Eu não escuto mais tanto pop. Isso eu fazia quando tinha meus 15 anos. Mas gosto de música romântica. Pode ser reggae e até rock.
Gostar do romantismo na música ajuda sua carreira no sertanejo, certo?
Eu gosto de música romântica bonitinha, fofinha, mas curto também as baladas. Por isso que o sertanejo me define bem: fala dos temas que eu gosto de falar.
Como foi o processo de criação do CD, que tem até uma faixa composta pelo cantor Luan Santana?
Sim, a música foi escrita pelo Luan.
Seus vídeos já saíram das fronteiras nacionais?
Eu tenho poucos fãs internacionais. Grande parte do meu público está no Brasil. Tenho seguidores dos Estados Unidos, do Japão e de Portugal. Eu acho muito bom que a maioria de meus fãs sejam brasileiros. Quero é cantar aqui, né?
E com relação à turnê do disco Gaby Luthai? Qual a expectativa para o show em BH?
É um show sempre animado. São poucos momentos que dá para o público 'respirar'. A maioria do show é dançante. Ele representa bem meu lado romântico e o meu lado extrovertido. Num momento, que chamo de YouTube, faço um poutpourri acústico de músicas que marcaram minha carreira cover. Outra novidade é que canto músicas de sucesso dos anos 1990, de duplas como Zezé di Camargo & Luciano e Chitãozinho e Xororó.
Você já tem até fã clube?
Possuo vários fãs clubes espalhados pelo país. São os lutháticos..