Dr. Luke é responsável pela gravadora Kemosabe Records, que pertence à Sony, e que já trabalhou com grandes nomes do pop como Miley Cyrus, Christina Aguilera, Katy Perry e Kelly Clarkson. Segundo Kesha, a gigante japonesa do entretenimento sabia dos abusos cometidos pelo produtor contra os artistas, que inclui a indução ao uso de drogas e o assédio sexual. "A Sony tinha conhecimento sobre como Dr. Luke trata artistas femininas que estavam sob sua supervisão, da mesma maneira que ele tratou Kesha, o que inclui abuso físico e emocional", consta na cópia do processo, que foi publicada no site da revista Billboard.
O problema é que enquanto o caso está tramitando na justiça, Kesha está impedida de gravar, de tocar em rádios, de fazer shows e aparecer em programas de televisão. Isso pode afetar drásticamente sua carreira. Segundo a Billboard, o advogado da cantora confirmou que ela pode parar de cantar.
Eles também ouviram um representante de Dr. Luke, que contrariou as acusações da cantora. "Se Kesha, agora, lamenta que sua carreira está atolada em procedimentos judiciais, é inteiramente culpa dela. Foi Kesha que escolheu iniciar um processo alegando, falsamente, abusos para ganhar vantagem nas negociações de contrato. Agora, ela deve aceitar as consequências de suas ações míopes", informa a advogada Christine Lepera à Billboard..