Além de Romeo, que é o personagem principal da primeira obra do apresentador da Record, as histórias trazem ainda a participação dos outros filhos, Donatella, de 8 anos, e Stefano, de 6 anos, além da esposa e, claro, da cadelinha Pankeka, que está sempre presente nas fotos da família. "Quero conscientizar as pessoas que o autismo não é uma doença, diminuindo o preconceito e fazendo um mundo melhor para o meu filho", diz Marcos Mion à Marie Claire.
A ideia de escrever o livro, incluindo o próprio título da obra, segundo o artista e empresário, surgiu depois que ele publicou uma história de Natal no Instagram, em 2015. O texto falava sobre um presente muito inusitado que o filho Romeo queria ganhar: uma escova de dentes azul. "Depois que publiquei o conto na rede social, muitas pessoas vinham falar com ele para comentar o texto, e ele não entendia o motivo.
Vale lembrar que o apresentador tinha 24 anos quando nasceu seu primogênito. Questionado sobre possíveis preconceitos que a família enfrentou nesses últimos 11 anos, ele revela que, infelizmente, já passaram por isso. "Mas, o pior preconceito é o velado. Ele é mais violento que o explícito. É aquela cutucada que o outro da no amigo, o olhar que trocam... Creio que isso ocorra por falta de conhecimento. Sou um defensor feroz dos autistas", diz Marcos Mion. Ele lembra ainda que o preconceito é fruto da falta de conhecimento sobre essa condição psicológica. "O autismo não é doença, existe um ser humano lá. Não precisa ter medo dele. É só saber lidar com ele", completa.
O apresentador do programa Legendários diz ainda que se tornou um homem melhor e um pai de família dedicado graças ao nascimeno de Romeo. "As pessoas que cresceram comigo, hoje, olham aquele maluco da MTV como um pai de família dedicado.