A pluralidade dos participantes é uma das marcas do evento, que atrai tanto amadores quanto profissionais, iniciantes e veteranos. Entre eles está Cláudio Voltareli, 43 anos, de Ibitinga (SP), que participa pela sexta vez. “Participo de todas as edições desde 2019, e cada uma me surpreendeu com novas experiências, novos desafios e limites que são superados. Mas, o que mais me toca são as amizades que a gente consegue construir durante a prova. É uma competição completa. Estou ansioso para setembro”, afirma.
. Mais do que competição, o Iron Biker Brasil consolidou Mariana como referência para o mountain bike, atraindo atletas de todo o país e movimentando a cidade em torno do esporte. Para Lucas Fonda, um dos organizadores, a prova tem impacto direto também no turismo e na economia local. “O Iron Biker Brasil une atletas e comunidade. Para Mariana, é uma oportunidade de mostrar o potencial esportivo do município e acolher visitantes de todo o Brasil. A competição fortalece o turismo, movimenta a economia e consolida a cidade como referência no ciclismo de montanha”, destaca.
. A preparação da cidade envolve esforços conjuntos para receber o público. O prefeito de Mariana, Juliano Duarte, afirma que a gestão trabalha com foco em infraestrutura e acolhimento. “Estamos trabalhando com planejamento e dedicação para receber os atletas e visitantes com segurança, infraestrutura e hospitalidade. Mariana se orgulha de ser a casa do maior evento de mountain bike da América Latina, e faremos de tudo para que essa edição seja ainda mais especial”, diz.
. Ele também ressalta a importância do evento para a imagem do município. “O Iron Biker Brasil faz parte da identidade esportiva e cultural de Mariana. É uma prova que movimenta a economia local, fortalece o turismo e, acima de tudo, coloca nossa cidade no centro das atenções do ciclismo nacional e internacional”, acrescenta.
. A programação oficial começa no dia 11 de setembro, com a entrega de kits no Teatro Municipal, das 16h às 20h. Na sexta (12), a entrega segue das 10h às 21h. Às 19h, a Praça Gomes Freire (Jardim) recebe atividades sociais que antecedem a prova. No sábado (13) e domingo (14), os percursos completo e reduzido terão largadas às 7h30 e 8h20, respectivamente, com saída e chegada na Praça Gomes Freire.
. O evento também é aguardado pelo comércio da cidade. Wanderley Muller, sócio do Hotel Muller, diz que a competição tem impacto direto na economia local. “Mariana, hoje, é a capital nacional da modalidade. Isso é uma coisa muito boa, muito bonita, muito grandiosa. É um evento inteligente e uma das poucas atrações turísticas que deixam o dinheiro dentro do município. O ciclista que vem tem que participar da cidade, tem de viver o local. Esperamos o Iron Biker Brasil sempre com muita ansiedade”, afirma.
. Moradores compartilham da mesma visão. Thiago Morais, que vive em Mariana, destaca o aumento do movimento em diferentes setores. “É uma competição bacana e que movimenta muito Mariana. Gera aumento de ocupação nos hotéis e pousadas, aumenta o movimento de bares, das lojas, aumentam as vendas de comidas típicas e de produtos locais. A cidade fica lotada. E todo ano a gente conta com este atrativo. Além, claro, de reforçar a bela imagem do nosso município para o mundo. Mariana é bela, grandiosa, e o Iron Biker Brasil nos ajuda a fortalecer o que temos de melhor”, pontua.
. A relação da comunidade local com o evento também passa pelo sentimento de pertencimento. A jovem atleta Ana Clara Martins, de 16 anos, vai competir pela quinta vez. “O Iron Biker sempre teve um lugar especial na minha vida. Eu competi pela primeira vez com 12 anos, e hoje com 16, olho para trás e vejo como ele esteve presente em toda a minha trajetória na bike. Cresci junto com o Iron, torcendo para meu pai com 9 anos, até minha primeira participação na prova”, conta.
. Para ela, a prova se transformou em tradição na cidade. “Aqui em Mariana, a gente vive o ciclismo com muita paixão. Os atletas locais esperam o Iron o ano inteiro, treinam com mais vontade só de saber que essa prova está chegando. Não é apenas competição, se tornou uma grande festa do esporte que movimenta a cidade e inspira muita gente”, conclui.
O comerciante Wanderson Aparecido da Silva, de 42 anos, reforça como a competição aquece o setor ciclístico local. “É um evento como o Natal para o comércio. Vendemos bicicletas, fazemos mecânica e manutenção. A demanda aumenta muito, favorece o comércio”, destaca.