O lúpulo, presente na cerveja, é uma planta usada para estabilizar os sabores e aromas da bebida e possui substâncias com ações anti-inflamatórias e antioxidantes, além de outros efeitos bioativos. Uma latinha de 350 ml contém teor de polifenóis semelhante a um cálice de de vinho tinto (112 mg vs. 124,9 mg, respectivamente). Quanto maior a quantidade dessa substância, maior as chances de prevenção de doenças.
Um estudo recente da Universidade Médica de Sapporo demonstrou que compostos do lúpulo são capazes de inibir a multiplicação de vírus que afeta o sistema respiratório, contribuindo para proteger o organismo contra a pneumonia, uma doença frequente nesta época do ano.
Além da atuação direta na inibição dos vírus causadores de infecções respiratórias, há evidências de que o consumo moderado de cerveja ainda traz benefícios para o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente contra algumas infecções. Pesquisadores europeus verificaram que o consumo diário de 330 ml de cerveja por mulheres e 660 ml por homens, no período total de um mês, aumentou a concentração de células de defesa do sistema imune nas mulheres, e a produção de anticorpos em ambos os sexos.
O lúpulo também é capaz de aumentar a atividade do neurotransmissor GABA – substância liberada pelos neurônios que diminui a ação do sistema nervoso, promovendo um efeito sedativo. A planta é uma alternativa possível para tratamentos de insônia e outros distúrbios do sono, que são condições associadas ao estresse e ao prejuízo da função do sistema imune.
Além de ser uma paixão nacional, a cerveja é uma bebida saborosa e agradável, que possui propriedades importantes e, quando aliada a uma rotina de hábitos saudáveis, alimentação balanceada e atividade física, pode trazer benefícios para a saúde.
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