Revista Encontro

Especial Natal | Vinhos

Portugueses para brindar o fim de ano

Brancos, rosés e até tintos, os vinhos verdes combinam com vários tipos de pratos ou petiscos e são boa pedida para as festas de Natal e réveillon

Eduardo Tristão Girão
Frescos, aromáticos e leves, os vinhos verdes são a cara do clima quente brasileiro.
Isso, todo mundo já sabe e está atestado na ampla gama de rótulos disponíveis nas prateleiras de Belo Horizonte. A associação que nem todos fazem é desses ícones portugueses com as festas de fim ano. Seja na ceia de Natal, seja no brinde do réveillon – com frutos do mar, carne de porco ou petiscos –, haverá sempre uma pedida que se encaixe perfeitamente.
 
- Foto: Fotos: Eugênio Gurgel 

Além do vinho verde branco, há também o rosé, o espumante e o praticamente desconhecido (no Brasil) tinto. Todos são produzidos exclusivamente na área de mesmo nome que fica na região do Minho, no Norte de Portugal. A palavra "verde" não tem a ver com a cor do vinho. As explicações mais comuns fazem referência à verdejante paisagem local e ao fato de serem bebidos jovens.

Enquanto os brancos caem bem com peixes e aves grelhadas, queijo de cabra fresco, aspargos e comida oriental, os tintos, que muitas vezes têm perfil mais agressivo, casam com pratos mais pesados (ou intensos), como leitão e cabrito assados, bacalhau, lombo de cordeiro e (por que não?) feijoada.
 
- Foto: Fotos: Eugênio Gurgel 
 
Não por acaso, algumas lojas se anteciparam e acabam de trazer novidades. Haendel Roberto, gerente de importação da Casa Rio Verde, acrescentou três rótulos aos cinco que já tinha, com a diferença que os novos são todos de importação própria – todos brancos.
"A procura é boa, e os vinhos verdes são os mais vendidos, depois dos brancos chilenos. Com o tempo, o brasileiro se acostumará a vinhos mais frescos como esses, não apenas aos chardonnays pesadões", diz ele.
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