Revista Encontro

Gastrô | Copa

Mistura de sotaques

Preparamos uma seleção de sabores do mundo com toques nacionais que agradam durante e depois do mundial de futebol

Augusto Franco
Entre o seleto grupo de campeões mundias do futebol, o Brasil carrega, neste ano, a tríplice responsabilidade de ser anfitrião, maior campeão, em busca do hexa, e favorito por jogar em casa.
Fora das quatro linhas, porém, especialmente no campo da gastronomia, a seleção canarinha aceita jogadores de todos os países. É a favor da mistura de sotaques, da cozinha-moleque, da cozinha do improviso e da alegria. Que durante os jogos pode misturar clássicos de países que já chegaram lá, caso de Uruguai, Alemanha, França, Itália e Espanha, com temperos e ingredientes brasileiríssimos.

Para esta Copa, fomos a campo e fizemos uma escalação campeã, para ser apreciada dentro ou fora de casa. Na Costelaria Monjardim, no Lourdes, a costela uruguaia, obrigatória nos fins de semana entre os hermanos, ganhou cancha na companhia da mandioca, um bolinho recheado. No restaurante Pellegrino, no Anchieta, o galeto francês, ou poulet, trocou o vinho tinto por molho de quiabo e polenta.

No Paradiso, localizado no Santo Antônio, a tradicional carne de lata espanhola recebe o apoio de torrones de mandioca e creme de banana-da-terra.
Do Caiçara, onde fica o bar Dias de Graça, substituição: sai o chucrute como acompanhamento do alemão joelho de porco e entra o creme de milho. Para terminar sem prorrogações, o espaguete italiano é feito de abobrinhas e servido com pesto de hortelã e tomates no Deli Fresh Food, na Savassi.

Pode apostar, com esses pratos em campo, as manifestações seguramente serão a favor.

- Foto: Rogério Sol/Encontro

- Foto: Alexandre Rezende/Encontro

- Foto: Alexandre Rezende/Encontro

- Foto: Thiago Mamede/Encontro

- Foto: Roberto Rocha/Encontro.