No caso do bacalhau, é muito comum no Brasil a venda das espécies pirarucu, abrótea ou saithe – nome comercial do peixe Pollachius virens, que é muito mais barato – no lugar do bacalhau do Porto, da espécie Gadus morhua, considerado um dos três originais. Outro destaque entre os alimentos simulados é a cereja, originária da Ásia. A pequena fruta, bastante comum nos bolos de aniversário, pode ser produzida a partir de uma espécie de doce, feito à base de chuchu.
Para Renato Lins, coordenador do curso de Engenharia de Alimentos do Uni-BH, a prática de simular produtos é recorrente no mercado, sobretudo para reduzir custos. "Várias empresas utilizam o recurso de produzir alimentos a partir de outros. Os motivos principais são o valor mais baixo, se comparado à importação, por exemplo, e a indisponibilidade do produto no Brasil", explica o professor. O especialista ressalta, ainda, que deve ficar claro nas embalagens qual é realmente o produto que será consumido.
Confira abaixo uma lista de alimentos que normalmente são simulados: